17/11/2017 - 17:02
O Ministério do Planejamento anunciou nesta sexta-feira, 17, no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do quinto bimestre que as despesas previstas para este ano caíram em R$ 2,539 bilhões, na comparação com o último relatório, passando para R$ 1,301 trilhão.
A principal redução ocorreu nos gastos com o Seguro-Desemprego e o Abono Salarial, cuja conta caiu R$ 2,117 bilhões, para R$ 57,885 bilhões. Já as despesas com subsídios, subvenções e Proagro caíram R$ 1,553 bilhão, para R$ 23,093 bilhões.
O Planejamento também reviu para baixo a estimativa de gastos com controle de fluxo pelo Poder Executivo (-R$ 722 milhões) e nas chamadas demais despesas obrigatórias (-R$ 38,6 milhões).
Por outro lado, cresceram as estimativas de despesas com pessoal e encargos sociais, com alta de R$ 516,8 milhões, chegando a R$ 284,891 bilhões este ano. Os gastos com benefícios do INSS também ficaram R$ 1,376 bilhão maiores que os previstos no último relatório, totalizando R$ 561,128 bilhões.
Receitas
O Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do quinto bimestre computou uma alta de R$ 7,251 bilhões nas receitas totais projetadas para 2017 em relação às previsões feitas pelo governo ao fim do quarto bimestre.
O valor da receita primária total subiu de R$ 1,372 trilhões para R$ 1,379 trilhões, enquanto a receita líquida – livre de transferências – passou de R$ 1,144 trilhão para R$ 1,149 trilhão.
Pelo lado das despesas, houve queda de R$ 1,817 bilhões na previsão das despesas obrigatórias, que passaram para R$ 1,056 trilhão.