A 99 já sabe no que precisa investir para crescer cada vez mais no Brasil. No ano passado, a empresa brasileira multiplicou por seis os investimentos no segmento corporativo. Com a venda para a chinesa Didi Chuxing, em janeiro de 2018, que a consagrou como a primeira startup nacional a valer mais de US$ 1 bilhão, a aposta nos serviços prestados diretamente às empresas ganhou mais força. “É uma das nossas principais armas para competir com a Uber”, afirma Leandro Barankiewicz, diretor de operações B2B da companhia. “Nosso principal rival, porém, ainda é o reembolso.”

A grande pedra no caminho tem sido convencer empresas de que é possível gastar menos firmando parcerias com aplicativos de transporte em vez de reembolsar seus funcionários pelos gastos com as viagens. “É possível economizar até 40% dos custos de gestão de mobilidade com essa solução ”, diz Barankiewicz. Se a dificuldade ainda persiste, a boa notícia é que os resultados são animadores. Em 2017, a 99 viu sua operação corporativa crescer 229%, com um aumento de 4 mil para 11 mil clientes. Entre eles, destaque para companhias como Riachuello, Ogilvy, Bain & Company, entre outras.

(Nota publicada na Edição 1058 da Revista Dinheiro)