05/07/2018 - 19:00
Quais os planos da Udemy para o mercado latino-americano?
Planejamos abrir mais escritórios no continente ao longo do tempo. E o Brasil pode até se tornar o quartel-general das operações da Udemy na América Latina. Mas, por enquanto, vamos focar esforços na operação no País. Em nossas pesquisas, notamos que os brasileiros tinham o costume de buscar cursos educacionais na internet e havia uma demanda a ser preenchida.
Quais os desafios de operar no Brasil em relação aos outros mercados em que a Udemy trabalha?
Há uma série de diferenças sutis. A linguagem, por exemplo. É inviável disponibilizar um curso para brasileiros utilizando o português de Portugal. Outro ponto é a questão financeira. Brasileiros gostam de pagar por seus serviços utilizando vários meios de pagamento, inclusive boletos bancários. Tivemos que aprender o que era um boleto.
Como o senhor enxerga a competição no País? A Udacity, que também oferece cursos online, é uma rival para a Udacity?
São negócios um pouco diferentes. Nós somos os únicos a operar neste modelo de marketplace e ninguém tem a mesma variedade de conteúdo que temos. Temos 80 mil cursos e nossos instrutores adicionam mais de 3 mil cursos por mês à plataforma. Somente no Brasil são 250 novos cursos ofertados mensalmente. Mas eu tenho certeza que teremos serviços semelhantes por aqui em breve. Não vamos ficar sozinhos por muito tempo.