Fruto da fusão das construtoras Tricury e Incosul, a Trisul é um dos casos mais emblemáticos do setor imobiliário. Quando abriu capital, em 2007, mudou o seu modelo de negócios para ganhar escala por meio de imóveis mais populares. Acontece que acabou não dando certo e o endividamento foi às alturas. Por conta disso, de 2011 até 2014, a empresa reduziu as operações para buscar uma nova estratégia para a empresa. E, por incrível que pareça, a dificuldade acabou blindando a companhia da crise econômica. “Quando a crise apertou, tínhamos pouca entrega”, diz Jorge Cury Neto, CEO da companhia. Ou seja, deu para se preparar para comprar terrenos e focar no segmento de média e alta rendas. Hoje, é uma das empresas do setor de construção listadas na B3 com uma margem líquida de 11% no primeiro trimestre de 2018. A meta para este ano é alcançar um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 800 milhões. Cury Neto explica todos os detalhes e a estratégia da Trisul no MOEDA FORTE na TV Dinheiro, que vai ao ar na segunda-feira, 4 de junho.

(Nota publicada na Edição 1072 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Márcio Kroehn e Pedro Arbex)