26/01/2024 - 18:58
Nesta sexta-feira, 26, o Ibovespa fechou em alta, orbitando os 129 mil pontos, em desempenho apoiado particularmente na performance positiva das blue chips Vale, Petrobras e Itaú Unibanco e que assegurou o primeiro ganho semanal no ano.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,66%, a 129.009,08 pontos, acumulando uma alta de 1,08% na semana, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 129.252,15 pontos. Na mínima, a 127.868,8 pontos. O volume financeiro somava R$ 16,28 bilhões antes dos ajustes finais.
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O dia também foi direcionado pelos dados da inflação nos Estados Unidos e no Brasil, que, no final das contas, não mudaram as perspectivas para as reuniões de política monetária dos bancos centrais de ambos os países na próxima semana.
Dólar cai pelo 4º dia com dados dos EUA
Já o dólar completou nesta sexta-feira a quarta sessão consecutiva de baixa ante o real, com as cotações reagindo à divulgação de dados de inflação dentro do esperado nos EUA, que deram força a divisas de países emergentes e exportadores de commodities, como o Brasil.
O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9110 na venda, em baixa de 0,24%. Na semana, a divisa acumulou queda de 0,33%. Em janeiro, porém, o dólar acumula elevação de 1,22%. Na B3, às 17:38 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,13%, a R$ 4,9140.
“Inflação americana (está) dando bons sinais, mostrando que há convergência, praticamente voltando para aquele nível pré-pandemia, mais próximo da meta de 2%. Portanto, uma excelente notícia para a política monetária americana. O cenário de inflação controlada já vinha de ontem (quinta-feira), que foi a divulgação do PIB”, avaliou Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, em comentário enviado a clientes.
Neste cenário, moedas como o real, o peso mexicano e o peso colombiano ganharam força ante o dólar, ainda que os rendimentos dos Treasuries oscilassem em alta nesta sexta-feira. Na prática, tanto uma forte alta da economia dos EUA quanto uma recessão podem levar o dólar para cima, ainda que por motivos diferentes — no primeiro caso, o crescimento do país em si e, no segundo, a busca pela proteção da moeda norte-americana.