14/02/2022 - 22:06
Além da vacinação e das medidas de proteção como uso de máscara e higienização das mãos, o combate à Covid-19 requer ampla testagem da população. Pessoas infectadas e assintomáticas podem continuar a propagar o coronavírus e ampliar sua circulação mesmo saber.
Depois que autorizou a venda de autotestes, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia as empresas que desejam comercializar o produto. A agência já recebeu pelo menos 50 pedidos de registro de autotestes, com diversas negativas.
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Os autotestes de Covid-19 são avaliados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), que faz a análise técnica simultaneamente com a Anvisa, para confirmação de desempenho.
Saiba a diferença entre os testes de Covid:
Testes de antígeno
Úteis por serem baratos e fornecerem resposta em 15 minutos. Como têm precisão entre 40% e 60%, são grandes as chances de um diagnóstico falso positivo ou falso negativo. No entanto, serve como indicativo antes de procurar um teste molecular, não como diagnóstico conclusivo.
Testes moleculares
“Padrão ouro” para o diagnóstico da Covid-19, o RT-PCR e RT-LAMP são indicados para serem feitos entre o 3º e o 10º dia de sintomas ou exposição ao vírus e partir de cinco dias. Geralmente é feito com raspagem nasal, mas há versão do PCR com coleta de saliva, o que pode ser menos agressivo a alguns pacientes. Esses testes também podem gerar falsos resultados, mas sua precisão é maior que 90%.
Testes sorológicos
Permitem descobrir se o organismo humano produziu anticorpos contra o coronavírus após a infecção. O teste deve ser feito 14 dias após o surgimento de sintomas ou 21 depois da exposição ao vírus. Os principais anticorpos que podem ser identificados são a Imunoglobulina M (igM) e Imunoglobulina G (IgG). O teste permite avaliar como o organismo reage à infecção e se houve resposta imunológica.
Autoteste
Com baixa precisão, os autotestes foram autorizados pela Anvisa como um indicativo ao diagnóstico da Covid, ou seja, não tem resultados conclusivos. Quem positivar no autoteste deve confirmar a infecção pelo coronavírus com um teste molecular. A diferença é que os usuários poderão comprar o kit de autoteste na farmácia, provavelmente a partir de março, e fazer em casa o teste, que fica pronto em poucos minutos.
